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Jerônimo elogia isenção do Imposto de Renda e cobra taxação de "super riquezas"

Joá Souza / GOVBA
Joá Souza / GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) elogiou a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR), mas aproveitou a oportunidade para defender uma reforma tributária mais ampla e justa, que tribute as "super riquezas". As declarações foram feitas a jornalistas, nesta quinta-feira (2), durante a 2ª edição do Bahia Tech Experience (BTX 2025), no Centro de Convenções de Salvador.


O governador argumentou que a atual estrutura tributária é injusta por sobrecarregar os mais pobres."Na questão de justiça tributária, não anda bem quando os mais pobres ou os que ganham menos financiam as super riquezas," declarou Jerônimo. Ele destacou o papel dos trabalhadores de baixa e média renda na movimentação da economia.


"Aqueles que inclusive que ganham menos, com certeza, investem mais no sentido de compras de mercado, supermercados, faz a economia gerar. O dinheiro, o salário ganho para os que estão ali na faixa de 5% até R$ 10.000 tem uma dinâmica mais forte no consumo, estimula o consumo."

Jerônimo Rodrigues pontuou que os detentores de grandes fortunas têm uma lógica de investimento diferente: "Quem está acima disso, e quem está com grandes investimentos, o pensamento dele é adquirir para garantir uma estrutura produtiva."


O governador fez questão de parabenizar o Legislativo pela atuação, classificando a medida como um reflexo do papel do Congresso.


"Eu quero parabenizar aqui e agradecer ao Congresso ter exercido o seu real papel de poder discutir, elaborar leis, votar leis que sejam de interesse da sociedade brasileira."

No entanto, o governador alertou para a necessidade de compensação para estados e municípios, que recebem parte das receitas do Imposto de Renda via transferências federais.


"A justiça que eu estou tratando é dessa, é de cobrar de quem pode pagar mais, mas que os estados e os municípios não padeçam," cobrou Jerônimo.

Ele finalizou expressando a expectativa de que a lei aprovada já traga uma correção justa, garantindo que "os estados, que os municípios e a União continue tendo a receita suficiente para reinvestir em áreas sociais. " O governador reforça, assim, o desejo de que a desoneração dos mais pobres não signifique um déficit nos orçamentos estaduais.

 
 

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