Suprema Corte dos EUA abre precedente para que empresas recusem atendimento a homossexuais
- Denis França
- 30 de jun. de 2023
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Esta foi a primeira vez que a discriminação foi autorizada na esfera comercial

Foto: Reprodução/ Internet
Uma decisão tomada pela Suprema Corte dos Estados Unidos nesta sexta-feira (30) em favor de uma artista abriu precedentes para que empresas daquele país evoquem a liberdade de expressão para recusar atendimento a pessoas homossexuais. A Corte deu parecer favorável a uma designer que se recusa a criar páginas online para casamento de pessoas do mesmo sexo.
Em votação formada por maioria de seis dos nove juízes, a Corte americana, que é majoritariamente formada por juízes conservadores, defendeu que as empresas que atendem ao público e realizam atividades criativas podem invocar a liberdade de expressão para se recusarem a prestar um serviço contrário aos seus valores.
Na última quinta (29), a Suprema Corte também decidiu que a raça fosse excluída dos critérios de seleção para ingresso em universidade americanas. A votação abre espaço para o fim de políticas de ações afirmativas em escolas superiores do país. Três juízes progressistas manifestaram votos contrários nas duas ações analisadas.















