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Ministro do Turismo Celso Sabino oficializa pedido de demissão após ultimato do União Brasil

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O ministro do Turismo, Celso Sabino, oficializou nesta sexta-feira (26) seu pedido de demissão, anunciado na semana passada, após o União Brasil determinar que filiados deixassem cargos no governo Lula em até 24 horas.


Sabino permanecerá no cargo até quinta-feira (2), a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para acompanhá-lo durante um evento de entrega de obras concluídas para a COP30, em Belém.


“Tive uma conversa hoje com o presidente da República, em virtude da decisão do partido ao qual sou filiado, e vim cumprir o meu papel. Entreguei minha carta e o pedido de saída do Ministério do Turismo, cumprindo a decisão do meu partido”, afirmou Sabino.

O ministro destacou que deseja manter o diálogo com o governo e o partido:

“A minha vontade clara é continuar o trabalho que vem sendo feito. O presidente acenou com a possibilidade de ampliar o diálogo junto ao União Brasil para ver quais serão os próximos passos.”


Celso Sabino é filiado ao União Brasil, foi eleito deputado federal pelo Pará e assumiu o Ministério do Turismo há dois anos. Ele planeja retornar à Câmara após a saída da pasta. Nas últimas semanas, o ministro manteve conversas com dirigentes e aliados do partido para tentar evitar a saída, argumentando a necessidade de cumprir agendas importantes, incluindo a COP30.


Desembarque do União Brasil


A decisão do União Brasil de acelerar a saída de seus filiados do governo foi aprovada em 18 de setembro. Segundo a resolução, os membros que não deixarem os cargos em 24 horas podem ser punidos disciplinarmente, incluindo expulsão da sigla.


O movimento ocorreu após reportagens que apontam uma suposta conexão entre o presidente nacional do partido, Antonio de Rueda, e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Rueda negou qualquer ligação e, em nota, afirmou que há percepção de uso político da estrutura estatal para desgastar sua liderança.


Apesar da medida afetar diretamente Celso Sabino, outros ministros indicados pelo União Brasil, como Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira (Comunicações), não serão impactados. Ambos ocupam as pastas como cota pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e não são filiados à sigla.

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