Duas vagas para três candidatos: como resolver esse imbróglio?
- Yuri Pastori

- 5 de out.
- 2 min de leitura

O senador Angelo Coronel (PSD) já bateu o pé e não abre mão de ser candidato à reeleição em 2026. Mas, só há duas cadeiras para a Casa Legislativa no estado da Bahia. Os ex-governadores do estado Jaques Wagner e Rui Costa, ambos do PT, também desejam concorrer ao Senado. Para o líder do governo na Casa, esse é um "bom problema" para o grupo governista.
Em entrevista a esse repórter aqui nesta semana, antes da cerimônia de entrega da comenda 2 de Julho ao professor e tributarista Edvaldo Brito e ao deputado federal Antônio Brito (PSD), Coronel disse que o senador Otto Alencar (PSD) já afirmou que o PSD terá candidato ao Senado e Angelo Coronel é o nome para ocupar esse posto. Na mesma ocasião, questionei a Otto sobre as declarações de Coronel dada poucos instantes atrás, e ele me pareceu meio desconcertado ao ser informado e logo perguntou: "Quem disse isso?".
Otto revelou também que não tratou da situação do colega de partido em reunião que teve recentemente entre a bancada do PSD e o governador Jerônimo Rodrigues (PT). Já Jerônimo afirmou que Coronel fez falta no encontro e desconversou sobre as afirmações do senador de que não teria sido convidado para a reunião com o petista.
Por mais que Wagner diga que é um "bom problema" a definição da chapa governista para o Senado e que o secretário das Relações Institucionais, Adolpho Loyola, diga que o PSD continuará na parceria no grupo político do PT, percebe-se que há um desconforto interno sobre o assunto. Segundo eles, a pauta sobre formação de chapa para 2026 fica para o início do ano que vem. Só nos resta aguardar como esse imbróglio cessará.















