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Michelle vence queda de braço com PL e enteados e se coloca no jogo presidencial

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Marcelo Camargo / Agência Brasil

A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu uma lacuna de liderança no campo da direita. Enquanto o filho Flávio tenta assumir a função de porta-voz do pai - preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília - após a fracassada tentativa de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, é Michelle quem ganha protagonismo no clã.


Depois de se posicionar contra a aliança do Partido Liberal (PL) com Ciro Gomes (PSDB) no Ceará e ser criticada por correligionários e enteados, Michelle fez com que a sigla voltasse atrás e suspendesse o acordo que havia sido avalizado pelo próprio marido.


Flávio havia classificado a postura da madrasta como "autoritária". Após racha na família, Bolsonaro disse que não admitia que o filho ficasse contra a esposa, o que fez com que Flávio pedisse desculpas públicas a Michelle.


Apesar de Michelle pontuar bem nas pesquisas para a presidência da República, ela não tem o apoio do Centrão, que parece não ter gostado muito dela ter se saído "bem" na queda de braço com o PL. O favorito desse campo político para a disputa presidencial é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que já declarou que irá concorrer à reeleição em São Paulo.


Enquanto outros pré-candidatos se degladiam para herdar o espólio de Bolsonaro no campo da direita, é Michelle quem testa pela primeira vez a sua liderança política. O jogo está posto no tabuleiro. E agora, será que Michelle vai convencer o grupo que dita as regras em Brasília e conseguir apoio a uma possível candidatura ao Palácio do Planalto? A conferir.

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