João Roma critica cooptação de prefeitos pelo PT e defende candidatura de Bolsonaro em 2026
- Redação | BA071
- 14 de abr.
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O ex-ministro da Cidadania e presidente estadual do PL na Bahia, João Roma, acusou o Partido dos Trabalhadores (PT) de utilizar práticas clientelistas para atrair prefeitos que apoiaram ACM Neto (União Brasil) nas eleições de 2022. Em entrevista à Rádio Sociedade nesta segunda-feira (14), Roma afirmou que o governo estadual tem se valido da “velha metodologia do ‘toma lá, dá cá’” para incorporar gestores municipais à sua base política.
“Cada município, para receber uma ambulância ou qualquer cala-boca, precisa se ajoelhar, dizer ‘amém’ para o governador do PT e ainda sair na foto”, disparou Roma, que é cotado como possível candidato ao governo da Bahia em 2026. Apesar da crítica ao modelo, o ex-ministro amenizou o tom ao falar sobre os prefeitos. Segundo ele, muitos estão vulneráveis diante da escassez de recursos e recorrem ao apoio do governo estadual para garantir o funcionamento básico de seus municípios.
“O prefeito tem que ajudar sua população. Muitos não têm estrutura mínima de saúde, precisam pagar combustível da viatura da PM para manter a segurança e enfrentam o avanço do crime organizado. Se o preço para isso for aderir a essa política velha, eles acabam cedendo. Mas na hora da eleição, o povo da Bahia vai decidir que rumo quer para o futuro”, afirmou.
Sobre uma possível reaproximação com ACM Neto, João Roma disse que ainda não há discussão sobre a formação de uma chapa conjunta para 2026. “Nosso papo não foi para definir quem será governador ou senador. Foi para retomar o diálogo sobre o futuro da Bahia e do Brasil. Estamos analisando o cenário e buscando convergência. O diagnóstico é claro para mim, para ACM Neto e para o povo: esse governo do PT não está bom para ninguém”, pontuou.
No plano nacional, Roma reafirmou seu apoio à candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2026. “Bolsonaro é um fenômeno no Brasil, o maior líder da direita, e o único capaz de unificar o povo que não aguenta mais o descontrole dos preços, a falta de empregos e a violência sob os governos do PT”, concluiu.