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Encontro entre Lula e Trump pode ocorrer em terceiro país

Foto: Ricardo Stuckert / PR
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que uma reunião presencial entre o presidente brasileiro e Donald Trump pode ocorrer em um terceiro país. Antes disso, estão previstos contatos telefônicos entre os dois líderes.


Segundo auxiliares de Lula, as negociações ainda estão em estágio inicial, e há uma avaliação de que é pouco provável que Lula viaje aos Estados Unidos ou que Trump venha ao Brasil. Por isso, um encontro físico em outra nação é considerado o cenário mais plausível.


O presidente brasileiro terá duas viagens internacionais até o fim do ano. A primeira será para participar da cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), na Malásia, entre os dias 26 e 28 de outubro. Trump também foi convidado e, caso confirme presença, a expectativa é que haja a oportunidade de encontro.


Além disso, ambos foram convidados para a cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), na Coreia do Sul, e confirmaram presença. Auxiliares trabalham com a possibilidade de que a reunião ocorra em uma dessas ocasiões.


Integrantes do governo interpretam o gesto de Trump como uma vitória diplomática para Lula, mas manifestam preocupação de que o republicano utilize o encontro para pressionar ou constranger o líder brasileiro, como já ocorreu com líderes europeus na Casa Branca.


Os dois presidentes tiveram uma breve interação na manhã desta terça-feira (23), pouco antes de Trump discursar na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. Durante o encontro, Trump sugeriu a conversa, e Lula aceitou. O republicano afirmou, ao final de seu discurso, que teve “excelente química” com o presidente brasileiro e elogiou o petista.


O diálogo diplomático ocorre em meio a um momento de tensão nas relações Brasil–Estados Unidos. Washington, em gesto de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, impôs tarifas sobre importações brasileiras e sanções a integrantes do Executivo e do Judiciário, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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