Bruno Reis nega privatização da praia e defende concessão de trecho da orla de Pituaçu
- Redação | BA071

- 14 de abr.
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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), rebateu nesta segunda-feira (14) as críticas sobre a concessão de 3,5 quilômetros da orla de Pituaçu, na capital baiana. Segundo o gestor, não há qualquer intenção de privatizar a faixa de areia, mas sim conceder à iniciativa privada a gestão de parte do calçadão para instalação de quiosques e tendas.
“Ao falarem em concessão da praia, distorcem a realidade. Não se trata da areia, da praia em si. É sobre o calçadão, sobre quiosques”, explicou o prefeito durante agenda na Casa do Comércio.
A licitação foi vencida pela empresa Orla Brasil, que deve investir R$ 60 milhões na área ao longo de um contrato de, pelo menos, 30 anos. O projeto prevê a instalação de 34 quiosques e 70 tendas. A Orla Brasil pertence ao empresário João Marcello Barreto, responsável por um modelo similar de concessão no calçadão do Rio de Janeiro.
Mesmo diante das críticas da oposição, Bruno Reis afirmou que a prefeitura pretende expandir o modelo para outros trechos da orla. “Estamos apostando nesse novo formato. Se der certo, vamos replicar em outras áreas”, afirmou.
O prefeito ainda reforçou que a atuação do município não é operar diretamente quiosques, mas fomentar parcerias com a iniciativa privada para qualificar o espaço urbano. “A prefeitura não deve operar quiosques. Em qualquer lugar do mundo, isso é feito por concessão. O grupo vencedor tem expertise, deu certo no Rio, e agora vai investir aqui”, declarou.
Por fim, o gestor garantiu que a faixa de areia continuará sendo um bem de uso comum da população. “Não será construída nenhuma estrutura de cimento na areia. A praia continua preservada”, concluiu.















